Cada país e região tem a sua culinária própria que depende, não só da mistura de culturas, mas principalmente dos ingredientes disponíveis. Além disso, a globalização fez com que as técnicas e tradições culinárias se mudassem de continente para continente, levando receitas, ingredientes e utensílios e fazendo com que os hábitos alimentares, e logo culinários, se fossem evoluindo até às culinárias regionais que existem no mundo.
Francesa
Na França se encontra o requinte da Gastronomia. A culinária da França compreende uma grande variedade de pratos , queijos e vinhos são a imagem de marca da França em termos de gastronomia.
Tradicionalmente, cada região tem culinária própria: a do noroeste usa manteiga, creme de leite (crème fraiche) e maças; a culinária provençal (do sudeste) prefere azeite , verduras e tomates ; a do sudoeste usa gordura de pato , fígado foie gras , cogumelos (cèpes) e moelas; a culinária do nordeste relembra a culinária da Alemanha e usa banha de porco, salsichas e chucrute .Além destas quatro áreas gerais, há muitas mais tipos de culinária locais, como a do vale do rio Loire , famosa pelos delicados pratos de peixe de água doce e pelos vinhos brancos; a cozinha basca , famosa pelo uso de tomate e pimentão, e a culinária do Roussillon, semelhante à culinária da Catalunha .Com as deslocações e viagens constantes de hoje, tais diferenças regionais são menos acentuadas do que foram, mas ainda se sentem claramente. O viajante que atravesse a França notará alterações significativas na forma de cozinhar e nos pratos servidos. Além disso, o interesse recente dos consumidores franceses por produtos alimentares locais, dos campos locais (produits du terroir) significa que as culinárias regionais atravessam forte renascimento neste início do séc. XXI .
Tradicionalmente, cada região tem culinária própria: a do noroeste usa manteiga, creme de leite (crème fraiche) e maças; a culinária provençal (do sudeste) prefere azeite , verduras e tomates ; a do sudoeste usa gordura de pato , fígado foie gras , cogumelos (cèpes) e moelas; a culinária do nordeste relembra a culinária da Alemanha e usa banha de porco, salsichas e chucrute .Além destas quatro áreas gerais, há muitas mais tipos de culinária locais, como a do vale do rio Loire , famosa pelos delicados pratos de peixe de água doce e pelos vinhos brancos; a cozinha basca , famosa pelo uso de tomate e pimentão, e a culinária do Roussillon, semelhante à culinária da Catalunha .Com as deslocações e viagens constantes de hoje, tais diferenças regionais são menos acentuadas do que foram, mas ainda se sentem claramente. O viajante que atravesse a França notará alterações significativas na forma de cozinhar e nos pratos servidos. Além disso, o interesse recente dos consumidores franceses por produtos alimentares locais, dos campos locais (produits du terroir) significa que as culinárias regionais atravessam forte renascimento neste início do séc. XXI .
Chinesa
Na China a pergunta "como vai" é substituída por "já comeu?". Os primeiros chineses vieram da Província de Fukien , no continente, e trouxeram sua culinária, agregando a ela influências de outras regiões da China e até do Japão.
Nos mercados noturnos de Taipei , aventureiros comem a omelete com ostras, iguaria de Taiwan. Há pratos com caldo (nem sempre quente), em que os taiwaneses usam muito ingredientes frescos, como pescados inteiros e moluscos, e o abalone , preso em meia concha.
É comum encontrar rolinhos fritos recheados de camarão e caranguejos cozidos no vapor, bem chineses. Mas, além dos frutos do mar, o frango e o tofu são muito consumidos, assim como o gengibre .
Servido ao final das refeições, o chá é digestivo e estimula a mente. Nos banquetes há um prato a mais que o número de participantes e, ao lado das garrafas de cerveja, os taiwaneses bebem saquê ou vinho de arroz em copinhos pequenos. E quando alguém sugere um energético "campei", o drinque mais forte deve ser bebido de uma só vez, até o final.
E assim como a Japonesa, a culinária Chinesa está muito presente no Brasil.
Japonesa
Existem várias opiniões do que é fundamental à culinária japonesa. Muitos pensam no sushi ou nas refeições formais elegantemente estilizadas kaiseki que são originárias como parte da cerimônia do chá japonesa. Muitos japoneses pensam na comida do dia-a-dia, em especial nas existentes desde antes do final do Período Meiji (1868 - 1912), ou desde antes da Segunda Guerra Mundial.
A culinária tradicional japonesa é dominada pelo arroz branco (hakumai ), e poucas refeições seriam completas sem ele. Qualquer outro prato servido durante uma refeição - peixe, carne, legumes, conservas - é considerado como um acompanhamento, conhecido como okazu. É utilizado um tipo de talher diferente, denominado hashi. Originário da China, consiste em dois pequenos bastões de madeira, plástico ou metal.
Árabe
Culinária árabe é um termo que define as diversas culinárias regionais existentes por todo o Mundo Árabe , do Iraque ao Marrocos passando pelo Egito e pelos países do Levante , entre outros. Também foi influenciada pelas culinárias vizinhas, como da Turquia , Paquistão, Irã e Índia , além dos hábitos alimentares dos berberes e de outros povos e culturas que habitavam estas regiões antes do processo de arabização cultural empreendido pelos árabes durante a chamada expansão islâmica .
A comida local é bastante condimentada. As carnes mais comuns são o frango e o carneiro , sendo a carne suína proibida por lei, segundo a sharia . As comidas mais encontradas são o arroz , as lentilhas , homus (pasta de grão-de-bico), kultra (espetadas de frango ou carneiro), kebab (servido com sopa e legumes ), mezze (entradas variadas) e muhalabia (pudim de arroz).
Portuguesa
A culinária portuguesa, mostra influências mediterrânicas (incluindo-se na chamada “dieta mediterrânica”) e também atlânticas , como é visível na quantidade de peixe consumida tradicionalmente. A base da gastronomia mediterrânica, assente na trilogia do pão, vinho e azeite, repete-se em todo o território nacional, acrescentando-se-lhe os produtos hortícolas, como variadas sopas, e os frutos frescos. A carne e as vísceras, principalmente de porco, compõem também um conjunto de pratos e petiscos regionais, onde sobressaem os presuntos e os enchidos. Com o advento das descobertas marítimas, a culinária portuguesa rapidamente integrou o uso, por vezes quase excessivo, de especiarias e do açúcar, além de outros produtos, como o feijão e a batata, que foram adoptados como produtos essenciais. Note-se que a variedade de pratos regionais se verifica mesmo em áreas restritas. Duas cidades vizinhas podem apresentar, sob o mesmo nome, pratos que podem diferir bastante na forma de confecção, ainda que partilhem a mesma receita de base. As generalizações nem sempre estão correctas: as diversas culinárias regionais variam muito na mesma região.
Italiana
A culinária italiana evoluiu através dos séculos, ao longo das mais variadas alterações sociais e políticas; suas raízes podem ser traçadas até o século IV a.C. . Mudanças significantes ocorreram com a descoberta do Novo Mundo, que ajudaram a moldar muito do que é conhecido como a culinária italiana hoje em dia, através da introdução de ingredientes como batatas, tomates, pimentões e milho, todos eles parte central da cozinha daquele país, e que no entanto só foram introduzidos em grande escala a partir do século XVIII.
Tanto ingredientes como pratos mudam de região para região do país. Existem diversos pratos regionais importantes que também assumiram caráter nacional, enquanto diversos pratos que já foram regionais proliferaram, em diversas variantes, por todo o país. Queijo e vinho são uma parte importantíssima da cozinha do país, desempenhando diferentes papéis tanto regionalmente quanto nacionalmente, com sua inúmera variedade e leis de regulamentação . Também o café, mais especificamente o espresso, assumiu um papel de destaque relevante na cultura gastronômica da Itália.
O primeiro crítico gastronômico italiano chamado Arquestrato, tinha entre seus escritos um poema que mencionava o uso de ingredientes frescos, "da estação e de primeira qualidade", e que os sabores dos pratos não deveriam ser mascarados por condimentos, ervas ou quaisquer outros temperos desta natureza, com uma ênfase especial para este estilo de preparo com os peixes. Este estilo de culinária parecia ter sido esquecido durante o século I d.C. quando a obra De re coquinaria foi publicada, com 470 receitas, incluindo muitas com grande uso de especiarias e ervas que seguramente escondiam muito do sabor natural dos ingredientes usados. Os romanos utilizavam-se dos melhores padeiros gregos para produzir os seus pães e importavam o queijo pecorino da Sicília, cujos habitantes eram tidos como os melhores mestres-queijeiros. Os romanos também eram conhecidos pela criação de cabras pela sua carne, e pelo cultivo de alcachofras e alho-poró.
Brasileira
A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, e de outros povos, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses. Esses faziam adaptações dos seus pratos típicos substituindo os ingredientes que faltassem por correspondentes locais. A feijoada, prato típico do país, é um exemplo disso. Os escravos trazidos ao Brasil desde fins do século XVI, somaram à culinária nacional elementos como o azeite-de-dendê e o cuscuz. As levas de imigrantes recebidas pelo país entre os séculos XIX e XX, vindos em grande número da Europa, trouxeram algumas novidades ao cardápio nacional e concomitantemente fortaleceu o consumo de diversos ingredientes.
Bibliografia : ( http://wikipedia.org/ )
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